Tudo sobre a Chuva!

21 12 2010

***Oii amigos, fiz uma pesquisa bem bacana para vocês que estão na escola estudando sobre esses fenômenos naturais misteriosos! E como amoooo chuva, acho uma das coisas mais ricas que Deus fez, para nos matar a sede, regar as plantas e árvores, proporcionar rios, lagos, molhar enfim a terra seca, é lindo tudo isso! Leiam quem pesquisa na escola e leiam quem tem curiosidade de saber como se forma essa criação divina.

Como se forma a chuva?

A energia que faz a chuva vem do sol. Esquenta e ilumina o planeta provocando evaporação das águas, fotossíntese e evapotranspiração das plantas, etc. Esta umidade vai sendo acumulada no ar.

A simples existência do calor do sol provoca movimentação das massas de ar formando alguns tipos de ventos, e a radiação solar diferenciada pelo giro da terra forma outros, que se misturam e interagem.

Uma quantidade imensa de água paira invisível sobre nossas cabeças.

Está em toda parte, inclusive entre seus olhos e a tela do seu computador.

Entra e sai de nossas narinas, etc..

Esta água é denominada umidade relativa do ar.

É ela que, sob certas circunstâncias, forma nuvens e depois cai sob a forma de chuva. Leia abaixo!

A umidade relativa do ar

A umidade do ar é dita relativa, porque se relaciona com a temperatura do ar. Isto se dá de forma diretamente proporcional, ou seja:

Quanto maior a temperatura do ar, maior sua capacidade de conter umidade.

É fácil percebermos se está alta ou baixa, pendurando roupa úmida no varal, à sombra.

Se a roupa secar logo, é porque “coube” facilmente mais umidade no ar, ou seja, o ar estava com baixa umidade relativa.

É importante considerar a velocidade do vento, que quanto maior, tanto mais renova o ar que passa imediatamente próxima ao tecido, apressando a evaporação da água.

Aparelho usado na medição de umidade relativa do ar

Um dos aparelhos utilizados para medir a umidade relativa, a que dá-se o nome de psicrômetro, consta simplesmente de dois termômetros iguais, mas um deles tem um cadarço úmido envolvendo o seu bulbo. (A outra ponta do cadarço está num pequeno vaso com água, para que todo o cadarço permaneça úmido).

Seu princípio físico de funcionamento é mais ou menos assim: quando a água vai evaporando do cadarço, passa de estado líquido (do cadarço) para o estado gasoso (para o ar). Nesta passagem de estado, há um consumo de energia térmica.

Este mesmo processo é utilizado por algumas espécies de animais, para que possam perder calor, o que chamamos comumente de suor.

Para se saber então, a umidade relativa do ar naquele momento, basta que se tome a diferença de temperatura entre os dois termômetros, e se confira o resultado em uma tabela pré-estabelecida que relaciona a temperatura com a umidade.

Daí, obtemos a chamada Umidade Relativa do Ar.

E a formação das nuvens?

As nuvens se formam pela perda da capacidade do ar de conter umidade. Isto ocorre normalmente, quando massas de ar que estão com alta umidade relativa, sofrem resfriamento.

Na atmosfera, isto se dá normalmente pela elevação destas massa de ar. Ao subir, o ar vai se expandindo pela diminuição da pressão atmosférica. Esta expansão, desconcentra calor, resfriando-o. À medida que o ar vai se resfriando, ele vai perdendo a capacidade de conter umidade, ou seja, sua umidade relativa vai aumentando até chegar a 100% da sua capacidade. Daí para frente, a umidade começa a aparecer sob a forma de pequenas gotículas de água que pairam no ar, levadas pelos ventos.

Quando o fenômeno ocorre a certa altura, chamamos de nuvem, quando está próximo do chão, chamamos de neblina, serração, névoa, etc..

Se o processo continuar se intensificando, haverá a precipitação da umidade em forma de chuva.

Os tipos de chuvas

É muito simples identificar os tipos de chuvas, e prever sua ação e duração.

Veja a seguir: A elevação das massa de ar, na América do Sul, ocorrem comumente de três formas, as quais originam os três tipos básicos de chuva que são eles:

Chuva Convectiva

Características

Típica chuva de verão, com grande intensidade e curta duração (é menos comum no inverno). Pode produzir ventos locais e muitos raios. Ocorre pela formação de “corredores” verticais de ar, provocados pela elevação de massas de ar quente.

Como se forma?

Quando o sol aquece a terra, formam-se células convectivas. Estas células são imensas massas de ar aquecido na superfície da terra, que iniciam uma subida em algum local.

Esta subida tende a puxar para cima mais ar aquecido da superfície da terra. O ar aquecido que está subindo empurra para cima e para os lados o ar que está acima dele. Acelera-se o processo como numa ampla e gigantesca chaminé.

Por isto, estas nuvens tem um formato típico de cogumelo. São muito grandes, podendo ter dezenas de quilômetros de diâmetro, e vários quilômetros de altura.

Podem ocorrer isoladas (com céu azul em volta), o que é facilmente observado por pessoa que não esteja sob a imensa nuvem.

Quando o processo produz nuvens muito altas e de grande energia cinética, criam ambiente ideal para formação de granizo.

Apresentam grande atividade elétrica interna, com infinidades de raios e violentos ventos verticais e turbulências diversas. São um enorme perigo para aeronaves.

Podem produzir grandes diferenças de potencial elétrico com a terra, possibilitando intensa ocorrência de raios.

É uma nuvem muito sonora e relampagueante.

Chuva Frontal

Características

É uma chuva de menor intensidade, com pingos menores, e de longa duração. Pode ocorrer por vários dias, apresentando pausas e chuviscos entre fases mais intensas.

Na metade sudeste do continente, pode ocorrer em qualquer época do ano, mas tem maior duração nos meses frios, quando os fenômenos atmosféricos são menos intensos.

Pode produzir ventos fortes e grande quantidade de raios. Ocorre em uma imensa área simultaneamente.

Como se forma?

Ocorre pelo encontro de duas grandes massa de ar. Uma quente e úmida, estacionária ou vinda do quadrante norte, outra fria, vinda do quadrante sul.

A frente fria, mais densa, entra por baixo, levando para cima a massa de ar quente.

Quando esta massa de ar quente possui elevada umidade relativa, a chuva é iminente.

A intensidade dos fenômenos (chuvas, ventos, raios), depende da intensidade dos elementos envolvidos (velocidade dos deslocamentos, umidade e temperatura das massas de ar). Frentes frias ocorrem comumente a cada 6 a 8 dias, e poderão ou não provocar chuva.

Chuva Orográfica

Características

Ocorre quando uma nuvem encontra um alto obstáculo em seu caminho, como uma grande elevação do terreno, cadeia de morros, serra, etc.

Como se forma?

Para a massa de ar transpor o obstáculo, é forçada a subir. Aí ocorre aquela velha história: ar que sobe é ar que se expande pela menor pressão atmosférica, e ar que se expande é ar que “dilui” calor. Massa de ar que perde calor, perde junto a capacidade de conter umidade, o que gera nuvens e em segmento, chuva. Daí a grande incidência de nebulosidade e chuvas, muitas vezes torrenciais, nas altas encostas dos morros.

Estas nuvens podem provocar tempestades elétricas perigosas, pela proximidade da terra com as nuvens, sobretudo quando ocorre juntamente com outro tipo de chuva (frontal, convectiva).

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***Mas também as chuvas causam estragos a partir da interferência humana na natureza. São as famosas ENCHENTES que hoje é nossa realidade e também vemos direto em noticiários de TV, causando mortes e destruição nas cidades. Mas aí o povo reclama até num querer mais sobre isso, mas não entende que a água da chuva deve ser absorvida pelo solo de terra, onde hoje tem asfalto, pedras, lixo, edifícios, casas, tudo está cobrindo e impedindo essa absorção. Então minha gente, sinto lhes dizer que a natureza é sábia, e nós que fomos irracionais nesse sentido, em pegar o lugar dela, e fazer um mundinho nosso. Ela continua seu ciclo não importando quem esteja a sua frente…Leia!


Enchentes

Todos os anos é a mesma coisa na época das chuvas de verão. As regiões metropolitanas das grandes cidades enfrentam as enchentes que desabrigam milhares de pessoas, além de ferir e até matar outras tantas. Normalmente os maiores prejudicados são as pessoas pobres da periferia que não possuem condições seguras e ideais de moradia, estando a mercê das precárias condições urbanísticas da cidade.

As enchentes são calamidades naturais ou não que ocorrem quando um leito natural recebe um volume de água superior ao que pode comportar resultando em transbordamentos. Pode ocorrer em lagos, rios, córregos, mares e oceanos devido a chuvas fortes e contínuas. São consideradas, entre as catástrofes naturais, as que mais danos causam à saúde da população e ao patrimônio, com elevada morbimortalidade, em decorrência do efeito direto das inundações e das doenças infecciosas secundárias aos transtornos nos sistemas de água e saneamento.

Com a chegada da estação das chuvas, cresce a preocupação sobre o aparecimento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos,  vetores, reservatórios  e animais peçonhentos. Este fato gera a necessidade de intensificação das ações de vigilância em saúde de forma oportuna, coordenada e articulada com outros setores e com base em dados para a tomada de decisões.
As enchentes, nos dias de hoje, são resultado de um longo processo de modificação e desestabilização da natureza por forças humanas, que acompanha o crescimento rápido e não planejado da maior parte das cidades.

Antigamente, as várzeas (margens dos rios) faziam o controle natural da água. O solo ribeirinho era preparado para ser inundado nas épocas de cheia, absorvia boa parte da água que transbordava e utilizava seus nutrientes. Hoje, quase todas as várzeas nas áreas urbanas se encontram ocupadas. Também uma imensa área às margens dos rios foi impermeabilizada pelo concreto, o que aumenta o volume de água a ser escoado.
Em áreas rurais ocorre com menos freqüência, pois o solo bem como a vegetação se compromete a fazer a evacuação da água pela sucção da mesma provocando menores prejuízos. Normalmente ocorre com menos força não atingindo consideráveis alturas que provocariam a perda de alimentos armazenados, de máquinas e outros objetos. Já nas áreas urbanas, ocorre com maior freqüência e força trazendo grandes prejuízos. Acontece pela interferência humana deixando assim de ser uma calamidade natural. A interferência humana ocorre em vários estágios começando pela fundação de cidades em limites de rios, pelas alterações realizadas em bacias hidrográficas, pelas construções mal projetadas de diques, bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda pelo depósito errôneo de lixo em vias públicas que, com a força das águas, são arrastados causando o entupimento dos locais de escoamento de água (bueiros e galerias).

Principais causas das enchentes:

– alto índice pluviométrico da região;

– desmatamento;

– assoreamento do leito dos rios;

– retificação dos rios. Na natureza, os rios com considerável volume de água são curvilíneos, ou seja, caminham como uma serpente. Esse trajeto diminui de forma considerável a velocidade da água. Retificá-lo significa aumentar sua velocidade, o que agrava a situação nos pontos de estrangulamento (conversão de águas);

– alto grau de impermeabilização do solo pela malha asfáltica e de concreto;

– ocupação desordenada e crescimento populacional de migrantes;

– alto grau de pobreza da periferia da cidade, o que impossibilita as pessoas terem recursos para destinar o lixo, por exemplo;

– falta de consciência e educação ambiental dos administradores e da população em geral;

– omissão do Poder Público na gestão urbana e falta de saneamento básico adequado.

As enchentes, na maioria das vezes, ocorrem como conseqüência da ação humana.
Das dificuldades que uma enchente provoca podemos destacar:

– Perda de vidas;

– Abandono dos lares inundados;

– Perda de materiais, objetos e móveis encharcados ou arrastados pelas águas;

– Contaminação da água por produtos tóxicos;

– Contaminação da água com agentes patológicos que provocam doenças como amebíase, cólera, febre amarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelose, teníase, leptospirose, entre outras;

– Contaminação de alimentos pelos mesmos agentes patológicos acima citados;

– Interrupção da atividade econômica das áreas inundadas.

As áreas urbanas são mais propícias a enchentes porque o solo dessas regiões são impedidos pelo asfalto e outros tipos de pavimentações de absorverem a água e também pela falta de vegetação ou pouca vegetação que contribui com a absorção da água.
Podemos destacar as duas principais formas de inundações:

Inundações de áreas ribeirinhas – os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado em média a cada 2 anos. O impacto devido à inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita às enchentes;

Inundações devido à urbanização – as enchentes aumentam a sua freqüência e magnitude devido à ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos. Ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos (ultimamente este tempo tem diminuído). Normalmente ocorre em grandes bacias (> 500 km2), sendo decorrência de processo natural do ciclo hidrológico. Os impactos sobre a população são causados, principalmente, pela ocupação inadequada do espaço urbano. Essas condições ocorrem, em geral, devido às seguintes ações: como, a existência de loteamentos em áreas de risco de inundação; invasão de áreas ribeirinhas principalmente pela população de baixa renda; ocupação de áreas de médio risco, que são atingidas com freqüência menor, mas que quando o são, sofrem prejuízos significativos.

O que fazer para diminuir as enchentes?

Para impedir ou diminuir os efeitos das enchentes e que inúmeras famílias percam seus patrimônios, pode-se construir barragens e reservatórios em áreas de maior risco, bueiros, diques e piscinões espalhados pela cidade com sua abertura protegida para impedir a entrada de resíduos sólidos, além de se promover a conscientização da população para que não deposite lixo nas vias públicas e leitos de rios, lagos e represas. Outras ações também são importantes para se minimizar os efeitos das enchentes, entre elas a regulamentação e fiscalização por meio do poder público do uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.

Resumindo, para minimizar o problema:
– manutenção das áreas verdes existentes e preservação das áreas de preservação permanente;

– criação de novas áreas verdes para aumentar a permeabilização;

– construir represas, diques e piscinões, substituindo uma das funções das antigas várzeas, que é aliviar o quadro de inundações nos picos de cheia. Essas estruturas captam a água que ficaria empoçada na cidade, despejando-a pouco a pouco nos rios;

– assistir a grande massa de pobres da periferia, melhorando o saneamento básico e garantindo a coleta de resíduos sólidos;

– implementar programa de limpeza intensiva de bueiros e galerias entupidos com lixo jogado pela própria população;

– estimular a educação ambiental nos órgãos públicos, entidades particulares e escolas;

– estreitar o relacionamento entre o Poder Público e as associações de bairro;

– levantar e definir os locais problemáticos em termos de enchentes e criar mecanismos técnicos mais eficazes para a vazão da água;

– elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e o Plano Diretor de Drenagem Urbana, estabelecendo os índices de ocupação do solo e os parâmetros para a macrodrenagem urbana;

– elaborar e implementar plano de contingência e programa de combate a inundações;

– impedir o acesso de carros e pessoas nos locais críticos nos momentos de grandes precipitações pluviométricas;

– manter o Poder Público em sintonia com o serviço de meteorologia.

***Bom gente, para finalizar, queria dizer que na minha cidade ocorreu uma enchente das bravas a umas semanas atrás. Fato histórico, pois nunca houve algo assim por lá! Isso mostra o quanto a urbanização atrabalha no percurso da água. E fica aí um vídeo sobre como anda a situação! Beijos e até a próxima!

Bibliografia:

http://www.cepen.com.br
http://www.vivaterra.org.br/vivaterra_enchentes.htm

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Uma resposta

21 12 2010
monique futscher

Super legal esta postagem…..
Quando vc puder,pode pegar um selo do meu blog…..será um prazer passar sempre por aqui !!!!bjcas

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